Argentina
Um grupo de investigadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) argentino apresentou publicamente uma vaca de Jersey que, segundo eles, irá produzir leite com um conteúdo protéico semelhante ao leite humano. O animal foi obtido por clonagem e o seu código genético contém dois genes humanos, que alegadamente permitirão que o objetivo dos investigadores seja atingido.
Este desejo é perseguido desde há muito por investigadores de todo o mundo, especialmente para os chineses, que muito têm investido na tentativa de serem os primeiros a conseguir estes resultados, mas desta vez foram os argentinos a levar a melhor.
Segundo um dos investigadores responsáveis, Adrián Mutto, este sucesso na investigação pode ter grandes implicações no futuro, já que os genes humanos presentes no código genético desta vaca permitirão a produção de proteínas lácteas humanas, nomeadamente a lactoferrina e a lisozima. O seu leite terá assim propriedades antibacterianas e antivirais muito semelhantes ao que teria o leite das mães humanas, ao mesmo tempo em que permite um adequado aporte de ferro e de determinados anticorpos.
A vitela nasceu de cesariana, pois pesava 45 quilos - quase o dobro do peso que seria espectável para uma cria da sua raça - e era para se chamar Cristina, como a presidente do país, mas esta declinou a «homenagem» e sugeriu que a baptizassem de Rosita.
As vacas de Jersey são conhecidas pela qualidade do seu leite, considerado um dos melhores leites de vaca do mundo. O de Rosita terá ainda a vantagem de poder ser disponibilizado a todas as crianças que não possam, por algum motivo, ter acesso a esse bem fundamental a partir do peito da sua mãe. |
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